Selos

Recebi este selo da Manie do PE-DRI-NHA. Eu acompanho este blog há pouco tempo, mas pelo ínfimo contato que se tem com este adorável blog, percebe-se que o mesmo tem um potencial gigantesco :)



Regrinhas
Fazer uma lista de cinco objetivos para o próximo ano.
1. Passar direto nos dois semestres da facul.
2. Fazer novos amigos.
3. Visitar o Caio :)
4. Ler muitíssimos novos livros.
5. Ir a muitíssimas peças de teatro.

Indico para:


Recebi este selo do Douglas do Sangue e Solidão. Mas que honraria, receber um selo deste de uma pessoa que você admira. O blog do Douglas foi um dos primeiros que comecei a seguir quando entrei na comunidade. É completamente desnecessário dizer que ele é um escritor fantástico e que, com certeza estarei na fila para pegar autógrafo dele :) Muito obrigado Doug. 



Este selo tem as seguintes regras:
1. Dizer as 5 melhores coisas que aconteceram com você no ano de 2010;
2. Dizer 5 expectativas para 2011;
3. Repassar o selo a 5 blogs e avisar os respectivos donos.

As 5 melhores de 2010.
1. Passei em 6° lugar para a federal, faculdade êÊê :)
2. Passei a cuidar melhor do meu blog.
3. Ganhei a melhor (e mais descarada) cadela do mundo.
4. Estive pessoalmente com duas das cias de comédia que mais amo no mundo :) 
5. Descobri que ser feliz é muito simples. Basta querer e acreditar :)

As 5 expectativas para 2011.
Bom, já listei minhas expectativas ali em cima :)

Indico para:
Retribuo ao Doug - Sangue e Solidão

Em toda menina-mulher, uma Maria.

Enfim percebera a Maria que havia dentro de si. Reconhecera a face refletida no espelho. Descobriu-se uma menina-mulher. Menina com cheiro doce de melancia, mulher cheia de temperança.

Não se dera conta de toda a mudança ocorrida. Talvez eu tenha dormido no meio do caminho. Aliás, estaria ela acordada agora? A lucidez era algo raro e devia-se aproveitar ao máximo. 
O corpo ganhara contornos voluptuosos enquanto a inocência insistia em pairar sobre seus grandes olhos cor-de-jabuticaba. As conversas sobre o namoro das bonecas deram lugar aos aborrecimentos rotineiros do trabalho. As tardes desperdiçadas com as mãos sujas de terra molhada cederam aos impulsos consumistas de passeios no shopping. Os assaltos noturnos à geladeira perderam espaço para o computador portátil. Ao menos mantivera a paixão pelos livros. Decerto trocara Hans Christian Andersen por autores não menos complexos, como Àlvares de Azevedo, Hosseini, Poe, Rimbaud, entre tantos outros peritos no pensamento/comportamento humano. E a música. Uma biografia musical seria a vida dela. Entre bossa e sambas, metais e roquenrous. A posologia da vida pefeita.

A ingenuidade. O acreditar. Estes farão sempre parte do seu existir.

Da menina cheia de atitude.
E da mulher, transbordando em insegurança.

Perché non rinunciare?

Onde está o aprumo.
O rumo?
A forca?
Felicidade foi embora.
Tristeza também.
Largaram-me às traças.
Deixaram-me sem nenhum vintém.

Recebi da Maria, da Juh Andrade e da Isa :)

Recebi este selo da maravilhosa Maria do Nefelibata. Bem, o que dizer da Maria? Para ser bem honesta, eu não curti o blog dela logo de primeira, mas o amor é melhor assim, aos poucos. O sabor se torna mais agradável. A Maria escreve de forma estupenda. O layout é bem clean. Lindo. E eu fico muito honrada de ter recebido este selo dela :)



Agora vem as regrinhas né :)
1 - Falar 10 coisas sobre mim.
2 - Passar o selo para 10 blogs.
3 - Comunicar aos meus queridos companheiros de blog que os presenteei.

Sou extremamente contraditória.
Meu sonho quando criança era ter uma banda de rock.
Ainda sonho em lançar um livro de poesias.
Meu sonho é ter uma vinícola em Bento Gonçalves.
Tenho enormes dificuldades de relacionamento interpessoal.
Finjo ser engraçada.
Se pudesse escolher outro curso na faculdade, escolheria Comunicação Social.
Adoro cachorros.
Sou aficcionada por Joe Bonamassa.
Embora crucifique o amor, quero casar, ter filhos e uma família linda como a dos meus pais.


Agora a mais árdua das tarefas, escolher 10 blogs para receber este selo:


Finito.

Disperato

Querida Maria,

Há muito não lhe escrevo, não lhe vejo. Há muito não sinto em meus braços o seu corpo quente, seu perfume não inunda meus sentidos. Minha alma sente fala da sua aqui perto de mim. O que eu devo dizer à Sofia?  Ela não para de perguntar de você. Suplica sempre pela mesma história. A nossa história. Maria, ainda não sei o que fazer sem você. O que dizer aos outros. Não sei se consigo manter esta farsa por muito tempo. Eu não sou forte, eu nunca fui. Eu nem ao menos consigo lhe escrever sem me debulhar, mais uma vez, em lágrimas por ti.
Volte para mim, se não por mim, volte pela Sofia. Não conseguimos viver longe de você Maria. E eu não quero ter que dizer à ela que a mamãe foi morar no céu.

Do seu amigo.
Amante.
Amado.
Desesperado.

José.

Banalità

Você não notou as ruínas no caminho?

Sinto que vou quebrar.
Me partir em duas.
Três.
Ou mais.
De fato, nunca fui singular.
Optei pela pluralidade.
Na vida.
Na sorte.
Na morte.
Dualidades na escrita.
Trivialidades.
Quadrúpede por Joãos.
Josés.
Gustavos.
Manés. 

Piazza della Solitudine

No silêncio eu não ouço meus gritos.

Um dia fatídico.
Fato verídico.
Um banco.
Uma praça.
Não a nossa, mas a deles.
Cartas.
Cachaça.
Poesia.
Choro.
Decoro.
Solidão.

Sem Título

Comecei inúmeros rascunhos para esta postagem.
Nenhum deles vingou.
Talvez nunca vinguem os rascunhos.
Nunca vingue a vida.
Afinal, não é ela mais um rascunho?
A merda é que esse a gente não descarta com tanta facilidade.
Ou sim.
Ah, me ignore hoje.
Me ignore sempre.
Não te obriguei a vir aqui.
Adeus.
Por hora.

Baboseira Romântica.

A escuridão ainda é pior que essa luz cinza.


.
Ele não queria.
Aquela sorte de um amor tranquilo.
Desejava um amor problemático.
Com brigas .
Discussões.
Agressões.
E no fim.
Fazer as pazes.

Luna

Oh! Captain. My Captain!

Quando eu era criança.
Sempre me perguntava para onde ia a Lua quando era dia.
Cresci, aprendi.
Que ela só muda de lugar.
Mas prefiro ainda acreditar.
Que ela foge desta Terra.
Foge desta gente.
Deste desespero constante.
Desta agonia pungente.
O mundo na minha cabeça.
Ora, como seria?
Mais justo.
Mais cinza.
Simplicidade.
Maria.

Cervello.

Fallen cold and dead.

Ele está morto.
Ele está morto.
O meu cérebro está morto.
O pensamento se esvaiu.
Desanuviou.
Quis andar pelo caminho torto.
Tropeçou, caiu.
Morreu.

Mazembe

Não importa quão seguro você esteja.
Você sempre pode cair.


"Homenagem" ao meu time do coração.

Gatilho

Sua vida era cheia de pontos.
Pontos finais.
Já é hora de você sair de casa filho, ponto.
Não quero mais você, ponto.
Não precisamos mais dos seus serviços, ponto.
Então ele resolveu que daria o ponto definitivo.


Ponto.

Solitudine

Praying for the healing rain.
To restore my soul again.

Era um homem solitário. Gostava de sê-lo.
Havia dado tudo que podia, para si, nada restara.
Apenas a solidão.
Escrevia.
Sonetos, poemas, canções.
Dele para ela.
Dela para ele.
Em seu coração era correspondido.

Pensou tê-la visto nos olhos cor de mel que atravessavam o parque.
Chamou-a, ela não ouviu.
Gritou, ela correu.
"Você sabe que eu vou te alcançar, não fuja."

É linda a melodia que fazem as folhas secas.
Quando esmagadas com brutalidade.
"Por favor, não me machuque."
As últimas palavras de solidão.
Dela para ele.

Nostalgia sei lá que número.

Não sou mais aquela criança que sabia de tudo.
Me perdi de mim.
Me perdi no mundo.
Todo tempo me parece
torpe e despropositadamente
vão.
Vazio,
viela,
escuridão.
Decerto você tinha razão.
Eu nunca soube amar ninguém.

Um olhar da Janela

Inspirado pelo Daniel Cotrim. Obrigado.

Passamos a vida a observar o tempo.
Transcorrer pela janela.
Passos e pessoas.
Sopros de vento e de amor.
Violamos e somos violados.
Na janela.
Pela janela.
Pela luz que passa por ela.

O que você jogaria na lixeira?

Todos os dias - 
sem exceção -
jogo fora as minhas mágoas
e o meu amor.
Livro-me de maus pensamentos
e dos fantasmas
que cismam em me assombrar.
Descarto as promessas,
os sonhos -
a esperança.
E de que adianta?
Se no outro dia estão todos lá
a me importunar novamente.