É ver a barriga surgindo tímida
É pensar estar sozinha
e sentir o amor crescer
É amor e amor
E basta!
Quero estar com você.
Conhecer você.
Ser você.
Sua nitidez disforme.
A carícia torta.
Quero estar nua.
Sobre o corpo teu.
Ao entardecer.

O dia.

Procuro palavras, rabisco frases inacabadas.
Vasculho sentimentos meus nesta confusão que encontro dentro do meu coração.
Tento falar para o mundo, mas sons vindos da alma nao conseguem romper a barreira do espanto.
Esse e o instante que me devolvo a você.
Que me envolvo em sua luz e que passo a ser o brilho que vem de você.
Esse e o momento da voz que emudece, do corpo que para, das mãos que se quedam.
E chegada a hora da celebração da alma.
E e assim que meus olhos percebem na quase escuridão desse dia que amanhece, uma pequenina estrela, por pouco nao mais que um pontinho brilhante, balancando solto no espaço.
E vai clareando meu corpo.
De azul e rosa colore meus sonhos.
E de dourado tinge meu caminho como um sol na preguiça do amanhecer.
E as frases perdidas se encontram na porta do coração, sentimentos confusos se ajeitam dentro da alma.
As mãos, inda ha pouco paradas, tremulam suavemente. O corpo, como um sopro, se curva a esse instante tão belo, tão raro.
E a voz, por tanto tempo calada, timidamente ensaia uma canção de ninar.
É que, de repente, me bateu uma saudade...

Hoje é dia de festa! 20 anos de um inferno particular.
7 anos de choro, 7 anos de briga
8 anos de solidão
Algumas horas de felicidade e apreensão
Às 07h43min do dia 7 de novembro de 2011
recebi o sim para um sonho recente.
O de me conhecer através de uma gente miúda.
Por que de repente, me deu uma saudade de mim mesma...

Just a little bit of tears.

No more kisses
No more rings
No more "in a relationship"
No more two bodys on a single bed
No more love?
So, what's left?
Just a little bit of tears
It used to be love, but is over now
It used to be good, but we lost it somehow
Ficar com você foi arriscado, 
porque podia dar certo, 
mas não deu.

Indico! :D

 

Uma Maria desmiolada.

Lá vai ela, correndo.
Braços abertos ao desconhecido.
Futuro incerto e desinibido.
Fantasioso até.
Lá vai ela de novo.
Largando escudos e descontentamento.
Sem medo de arrebentar o coração.
Já faz tempo,
deu adeus ao sofrimento.
Lá vai ela, feroz.
Decidida a fazer da vida.
O que melhor possa ser.

Postado originalmente aqui.

Is this our farewell?

A paixão quer sangue e corações arruinados 
E saudade é só mágoa por ter sido feito tanto estrago

Sofia sentia seu interior vazio, não sabia que doeria tanto, não havia nem ao menos imaginado aquela possibilidade, como estar preparada? Caminhava sob os olhares penosos dos transeuntes, há muito não chorava, muito menos em público. Soluçava, enxugava as lágrimas, parava buscando o ar que parecia fugir.
Ao chegar em casa não havia ninguém para consolá-la, não havia ningém para abraçá-la e dizer que tudo ia ficar bem, niguém para segurá-la quando desmaiou e rolou do alto da escada. Levantou-se ainda um pouco tonta, subiu vagarosamente os degraus, encaminhou-se ao banheiro e ainda com as roupas no corpo entrou embaixo da água fria. Despiu-se lentamente juntando as peças em um canto do box, desligou o chuveiro, deitou-se utilizando o monte de roupas molhadas como travesseiro e chorou até adormecer.
Sofia foi acordada pela mãe que a encheu de questionamentos, mas ela não conseguia pronunciar uma palavra sequer, balbuciou algumas palavras ininteligíveis e pôs-se a chorar novamente. Sua mãe a levantou, secou e a colocou na cama, deixou-a descansando enquanto fazia a janta.
Mas Sofia não conseguia mais dormir, chorava convulsivamente. Saiu da cama e, sem que a mãe percebesse, tomou uma cartela de calmantes. Não queria acordar, a dor era muito grande, quase palpável.
"Why did you leave me?" "I don't wanna be alone" Ela implorava, gritava para si mesma, não queria mais solidão, aquela solidão. Os espasmos seguiram por alguns minutos sem incomodá-la, sabia que em breve estaria descansando.
Quem sabe para sempre.

Voltei... e voltei com tudo.

Esse blog é o meu xodó, sempre foi, mesmo que eu o tenha abandonado, mesmo que tenha abandonado a mim mesma. Algumas mudanças na minha vida me fazem retornar hoje. De layout novo, mais parecido comigo.
Sou inadequada para ele, inadequada para o mundo.

Tenho vontade de sobra e o necessário para produzir bons textos.

Aos que quiserem me acompanhar, bem-vindos ao meu turbilhão de sentimentos, minha confusão pessoal.