mike,
uma vez me disseram que eu era uma pessoa forte - eu discordo.
Não existe força no cansaço, na tristeza, na dor.
Não há nada que eu faça, ou tenha feito, de que me orgulhe
e hoje minha vida se resume a mendigar atenção e carinho,
qualquer esmola para mim já basta...
Dia sem Mania
Sentimento e razão vivem dias de tempestade. Sinto amor e ódio. Quero perdoar e vingar. Quero me violentar e sair em busca do prazer, deste prazer que é desculpa para todos as fraquezas do homem e atrás do qual os covardes se escondem. E talvez assim ter anestesiada esta dor profunda, importante e verdadeira. Insuportável e indizível.
Meu coração é uma ferida aberta e, para meu castigo, sinto-me condenada por um crime que não é meu.Passo os dias a me inundar de afazeres, para não pensar. Passo as noites tentando adormecer na esperança de que não haja um novo amanhã.
Desejaria que meus pés já não pisassem mais este chão, que minha alma já tivesse partido em busca de paz. Sou humanamente incompetente para lidar com esta dor que me invade.
Lascinante e imensurável.
Meu coração é uma ferida aberta e, para meu castigo, sinto-me condenada por um crime que não é meu.Passo os dias a me inundar de afazeres, para não pensar. Passo as noites tentando adormecer na esperança de que não haja um novo amanhã.
Desejaria que meus pés já não pisassem mais este chão, que minha alma já tivesse partido em busca de paz. Sou humanamente incompetente para lidar com esta dor que me invade.
Lascinante e imensurável.
É tempo de Silêncio
Minhas esperas se tornaram vento
Que soprava na janela do meu ser
Levando a esperança que cantava
Fazendo o dom do tempo adormecer...
E se o sol pra mim perder o brilho
Guardes em teu peito o meu segredo:
Só nos teus braços encontrei abrigo
Só a teu lado está o meu desejo.
Que soprava na janela do meu ser
Levando a esperança que cantava
Fazendo o dom do tempo adormecer...
E se o sol pra mim perder o brilho
Guardes em teu peito o meu segredo:
Só nos teus braços encontrei abrigo
Só a teu lado está o meu desejo.
A falta do fim
As gotas de sangue no chão
o peso na consciência
a perda da decência
a lâmina na mão
Mas que grande bobagem
Percebi que escrevo bobagens -
há pessoas que escrevem boas bobagens -
mas as minhas bobagens
são apenas
bobagem
E eu odeio essa palavra
há pessoas que escrevem boas bobagens -
mas as minhas bobagens
são apenas
bobagem
E eu odeio essa palavra
relato de uma tentativa de suicídio frustrada - parte1
Algumas memórias não devem se apagar, outras simplesmente não podem ser apagadas...
O ano era 2006, data e mês são irrelevantes, e por mais que eu tentasse não poderia me lembrar.
O dia não era dos melhores, acordei as 6 da mnhã como de costume, tomei um banho, vesti o uniforme da escola, penteei meus cabelos enquanto escutava o movimento da casa começar. Meus pais se levantarm as 6:30, tomaram seu respectivos banhos e às 7:20h estávamos os três saindo de casa. Não tinha ânimo nenhum naquele dia, algo estava errado, mas eu não sabia o que. Fingi que havia esquecido algo em casa e voltei. Tranquei o portão, tranquei as portas e janelas, tirei a roupa, deitei e dormi. Lembro-me vagamente de ter sonhado com o Alex, acordei, achando que ele ainda estava ali. Fiquei sentada na cama por algum tempo, tentando recobrar a consciência. Quando finalmente consegui, veio a dor, que não basta ser emocional... tem que sempre passar para o plano físico. Logo comecei a vasculhar a cesta de remédios atrás de algum analgésico. Encontrei uma caixa de Zetron. Automaticamente procurei a seção superdosagem na bula: "Uma dose superior a 600mg pode causar náuseas, dor de cabeça, vômito, alucinações e... parada cardiorrespiratória, podendo levar à óbito." Pronto, eis o que eu procurava. Comecei a calcular, se cada comprimido tinha 250mg, eu só precisava de 3 para a "overdose". Tomei, um, dois, três... nada acontecia... quatro, cinco, seis, e nada... sete, oito, nove... nada. Nada, nada... sempre nada. Voltei a dormir. Não sei ao certo quanto tempo havia se passado, mas ao acordar, me senti diferente. Caminhei em direção ao banheiro, espelho. O que vi foi no mínimo curioso, e não sei o por quê, mas não me esqueço do que vi. Parecia que a minha íris estava girando, sem controle. Em um instante, achei que meus olhos fossem explodir. Em um movimento irracional e involuntário, fechei os olhos, para que não fugissem de mim. Mas logo me lembrei..."alucinações"... "Tudo bem, está funcionando", pensei. Hora das despedidas.
O ano era 2006, data e mês são irrelevantes, e por mais que eu tentasse não poderia me lembrar.
O dia não era dos melhores, acordei as 6 da mnhã como de costume, tomei um banho, vesti o uniforme da escola, penteei meus cabelos enquanto escutava o movimento da casa começar. Meus pais se levantarm as 6:30, tomaram seu respectivos banhos e às 7:20h estávamos os três saindo de casa. Não tinha ânimo nenhum naquele dia, algo estava errado, mas eu não sabia o que. Fingi que havia esquecido algo em casa e voltei. Tranquei o portão, tranquei as portas e janelas, tirei a roupa, deitei e dormi. Lembro-me vagamente de ter sonhado com o Alex, acordei, achando que ele ainda estava ali. Fiquei sentada na cama por algum tempo, tentando recobrar a consciência. Quando finalmente consegui, veio a dor, que não basta ser emocional... tem que sempre passar para o plano físico. Logo comecei a vasculhar a cesta de remédios atrás de algum analgésico. Encontrei uma caixa de Zetron. Automaticamente procurei a seção superdosagem na bula: "Uma dose superior a 600mg pode causar náuseas, dor de cabeça, vômito, alucinações e... parada cardiorrespiratória, podendo levar à óbito." Pronto, eis o que eu procurava. Comecei a calcular, se cada comprimido tinha 250mg, eu só precisava de 3 para a "overdose". Tomei, um, dois, três... nada acontecia... quatro, cinco, seis, e nada... sete, oito, nove... nada. Nada, nada... sempre nada. Voltei a dormir. Não sei ao certo quanto tempo havia se passado, mas ao acordar, me senti diferente. Caminhei em direção ao banheiro, espelho. O que vi foi no mínimo curioso, e não sei o por quê, mas não me esqueço do que vi. Parecia que a minha íris estava girando, sem controle. Em um instante, achei que meus olhos fossem explodir. Em um movimento irracional e involuntário, fechei os olhos, para que não fugissem de mim. Mas logo me lembrei..."alucinações"... "Tudo bem, está funcionando", pensei. Hora das despedidas.
chupanenê
Às vezes até, na vida é melhor, ficar bem sozinho...
(Só de vez em quando)
Pra gente saber qual é o valor de um simples carinho
Te sinto no ar
na brisa o mar
Eu quero te ver...
Pois ontem à noite
sonhando acordada
dormi com você.
(Só de vez em quando)
Pra gente saber qual é o valor de um simples carinho
Te sinto no ar
na brisa o mar
Eu quero te ver...
Pois ontem à noite
sonhando acordada
dormi com você.
To Lemon
Broken Strings ( James Morrison )
Let me hold you
For the last time
It's the last chance to feel again
But you broke me
Now I can't feel anything
When I love you
Rings so untrue
I can't even convince myself
When I'm speaking
It's the voice of someone else
Oh it tears me up
I tried to hold on but it hurts too much
I tried to forgive but it's not enough
To make it all okay
You can't play on broken strings
You can't feel anything
That your heart don't want to feel
I can't tell you something that ain't real
Oh the truth hurts
And lies worse
How can I give anymore
And I love you a little less than before
Oh what are we doing
We are turning into dust
Playing house in the ruins of us
Running back through the fire
When there's nothing left to say
It's like chasing the very last train
When it's too late
It's too late
Let me hold you
For the last time
It's the last chance to feel again
But you broke me
Now I can't feel anything
When I love you
Rings so untrue
I can't even convince myself
When I'm speaking
It's the voice of someone else
Oh it tears me up
I tried to hold on but it hurts too much
I tried to forgive but it's not enough
To make it all okay
You can't play on broken strings
You can't feel anything
That your heart don't want to feel
I can't tell you something that ain't real
Oh the truth hurts
And lies worse
How can I give anymore
And I love you a little less than before
Oh what are we doing
We are turning into dust
Playing house in the ruins of us
Running back through the fire
When there's nothing left to say
It's like chasing the very last train
When it's too late
It's too late
lemon,
não sei me desplugar de você — quebrar a sintonia, me bastar. vai ver é o amor que não obedece aos sentidos — o liga e desliga da vida. desse jeito, fica cada vez mais difícil burlar o destino — pra me doar a novos experimentos. a conexão falha. o olhar se embaralha. e eu morro um pouco mais — de novo.
não sei me desplugar de você — quebrar a sintonia, me bastar. vai ver é o amor que não obedece aos sentidos — o liga e desliga da vida. desse jeito, fica cada vez mais difícil burlar o destino — pra me doar a novos experimentos. a conexão falha. o olhar se embaralha. e eu morro um pouco mais — de novo.
charlie,
estou cansada — visivelmente sem forças, inerte.
cansada pra vida. cansada pra novos movimentos iguais.
até a escrita em relevo, marcando o verso da lauda, tem estado apagada —
em tom de rascunho. sim, eu abandonei as canetas —
e já tem tempo. foi inevitável. marcações definitivas demandam certa precisão —
a energia do gesto, a sutileza sensorial e a vitalidade roubada pelo cansaço.
estou cansada — visivelmente sem forças, inerte.
cansada pra vida. cansada pra novos movimentos iguais.
até a escrita em relevo, marcando o verso da lauda, tem estado apagada —
em tom de rascunho. sim, eu abandonei as canetas —
e já tem tempo. foi inevitável. marcações definitivas demandam certa precisão —
a energia do gesto, a sutileza sensorial e a vitalidade roubada pelo cansaço.
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