"O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho de vento no trigo..."
Seus desconhecidos cabelos dourados não vivem mais. Mesmo eles agora estão mortos. Viraram pó. Tudo agora é solidão.
Não há riso, não há choro. Apenas a voz do silêncio. E o cheiro de sangue.
Este cheiro que cisma em impregnar minhas narinas.
Eu sempre o imagino ser devorado por corvos.
Maldito Van Gogh.
Acho que finalmente é hora de dizer adeus, meu grande amigo.
Adeus.
2 Ouvintes:
belo escrito sobre a despedida.
Ah, obrigado Borati... estava precisando exorcizar alguns fantasmas.
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