Freiheit.

Ela observava cada detalhe.
Cada canto daqueles cômodos com atenção.
Fotografava-os com o olhar.
Guardaria para sempre aquela casa dentro de si.
Cada momento vivido ali.
O tempo lá fora agitava.
Todo serelepe por poder presenciar este momento.
Ainda com um certa hesitação.
Ela desceu o último degrau.
Caminhou em direção à porta e a abriu.
Com sua pequena mala em mãos.
Com sua gaita e sua esperança agarradas ao peito.
Ao pôr o primeiro pé do lado de fora.
Sentiu a primeira gota de chuva.
Como se ela fosse perder um momento como aquele.
Ela caminhava, vitoriosa.
Presenteada com o doce aroma de terra molhada.
Com o sabor pungente de liberdade.

2 Ouvintes:

deia.s disse...

Belo blog, belas palavras!

Porkão disse...

Achou a fonte da inspiração né =]

Postar um comentário